quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Há um lugar para se criar


Há um lugar para se criar. Diante do Real, no qual o sujeito fica de mãos atadas diante da sua capacidade verbal, e que faz função de castração, nota-se uma ponte. Ela aparece transcrita em folhas de tamanhos variados, em alguns momentos grandes e em outros diminutas, em golpes de pincel , em conjunto de notas musicais a quem puder ouvir, mas sempre passando pela alma. Senhoras e senhores: A arte! Ela é uma necessidade da alma, na qual o homem se renova, um lugar onde se pode criar, mesmo que seja a mesma obra. O que vale é que ela venha com o tom de nova, mas como diria Mario Quintana: Quando chove é como se eu tive permanecido a 1977. E o quanto chove em um alma qualquer.