terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Etiquetas Psiquiátricas que afogam o Sujeito

Quando vi esse vídeo fiquei quieto e ri de felicidade e lembrei o quão mediócre é o CID, que têm como objetivo ser carregado por um tanque de guerra. Relembrei o quão é limitado o trabalho de um psiquiatra e psicólogos que limita o sujeito a um nome, não havendo um espaço para o discurso. O vídeo fala por si mesmo, uma bela poesia.


5 comentários:

  1. "Relembrei o quão é limitado o trabalho de um psiquiatra e psicólogos que limita o sujeito a um nome, não havendo um espaço para o discurso."

    Um psiquiatra? e psicólogos?

    Entendo que seja um psiquiatra do seu conhecimento, e psicólogos, que vc esteja se referindo somente a alguns (provavelmente do seu conhecimento tb). Eles todos seriam bem agarradinhos no CID e DSM.
    Então, eu não saberia o que comentar porque não os conheço.

    Bom, se não for isso, e se for generalização penso assim:

    Ok, concordo que há trabalhos medíocres por aí, mas não só entre psicólogos e psiquiatras. Não há imunidades. Dizer isso seria etiquetar também.

    Reprodução e valorização de doutrinas = pouca escuta e pouco compromisso com o cliente/paciente.

    Mas o fato é que infelizmente ainda se vê trabalhos assim. Eu tb conheço alguns, e tremo. E pior ainda são aqueles que estão a serviço de um chefe, mas isso seria outra discussão.
    rss

    Sem segurar sua própria ânsia e insegurança, mts profissionais apressam-se, e destoam, decarrilam o processo todo da terapia ou análise do sujeito, leia-se, que é dele e que virá no tempo dele.
    Mais parecem carcereiros do que profissionais psis.

    Rótulos servem somente para embalagens, porque nelas sim há limitação de conteúdo.

    Bem lembrado: Afogam o sujeito

    O vídeo é bem bacana mesmo! Gostei

    Abç

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  2. Quantas etiquetas encobrem verdadeiros potenciais...

    Gostei muito do video!

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  3. O vídeo é mesmo uma poesia. Disse bem.

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  4. Qiase chorei... rsrsrss... muito bom mesmo...

    Já to colocando no meu blog...

    Abraços

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  5. Déborah Simone Cividanes25 de fevereiro de 2011 às 04:42

    Um dia diante de um profissional médico tentava lhe falar sobre o que eu sentia. Ele me disse: "não trato do sujeito, trato apenas da doença". Minha resposta foi (única possível): "desculpe-me. Da próxima vez mando ela vir sozinha e eu fico lá fora". Adorei o vídeo.

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