- Vai, vai que dá Querido!
- Vai Bem, a vaga já é nossa! Bem – Já to indo, eu sei.
Eis que o Bem entra na frente do Querido, pegando-lhe a vaga que já esperava a minutos, para o cineminha de domingo.
E tudo começa. Um bate boca rico nas humilhações – Essa vaga era minha – Não essa vaga era minha... E no meio de tudo isso o Querido diz – Como fez isso comigo? Na hora me pergunto, “isso comigo”, e penso da onde que ele pensa que a vaga de estacionamento é uma extensão dele? Isso comigo? Meu Deus, ehehehe, parece que ele foi atingido no corpo e evidente que seu eixo imaginário esta a flor da pele.
-Não, não vou virar vou reto tenho essa opção na faixa de transito.
-Cuidado vai bater Lucas.
Lucas – Nossa essa Mulher me fechou! E Lucas buzina com o carro já parado atrás da Mulher que o fechará.
A Mulher por sua vez desce do carro, enlouquecida e gritando, Lucas fica paralisado, ela pega o extintor do carro e joga no parabrisa e em seguida sai quase que em fuga.
Outra vez andando no centro, dois homens ao fechar o sinal descem do carro rolam entre socos e tapas no chão, e quando o sinal abre ambos entram no carro e saem, como se nada tivesse acontecido. Eu fiquei um tempo parado, pensando se tinha visto aquilo mesmo, ou não.
Enfim é evidente que há muitos mais casos por ai, que vemos ao vivo ou a telas. Como o caso da mulher que atacou um motorista com uma caneta, após briga no transito. E quando me pergunto o que é tudo isso, respondo – Bom, dificuldades de elaborar o luto que por sua vez aflora o eixo imaginário. Também vejo que o índice desses eventos crescerem, cada vez mais. Conheço pessoas que andam com tacos de basebol no carro e não é pra se defender de assaltos, como já me falaram, logo penso – Não é pra se defender de assaltos, mas sim da falta, como se houvesse diferença.
Me fez lembrar o refrão de um música do Planet Hemp " e a culpa é de quem?" rsrs
ResponderExcluirabraço